POR AURELIO CAVALHO
Ontem pela manhã, um novo foco de incêndio fez a equipe do Corpo de Bombeiros retornar ao prédio do INSS, na rua Rio Branco (centro de São Luís). Essa foi a terceira vez que os bombeiros foram chamados, desde o início do incêndio, na madrugada de sábado, dia 17. A perícia ainda está investigando as causas do sinistro, mas trabalha com a hipótese de que tenha havido um curto-circuito no local.
De acordo com coronel Robério dos Santos, comandante do Comando Operacional do Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu o teto e as paredes do prédio, e destruiu objetos como telefones, mesas, cadeiras e documentos. “Como havia muito material inflamável no local, nossa equipe, além de combater as chamas, fizeram o rescaldo. Mesmo assim houve o retorno de pequenos focos de fogo – o que é natural em incêndios dessa natureza. Por isso nessas situações ficamos vigilantes. Nosso trabalho não se resume em apenas conter o incêndio, mas monitorá-lo. Tanto é que quando soubemos, por meio do telefonema de um vigilante, que o fogo poderia voltar, nós nos deslocamos imediatamente para o local”, disse o coronel.
Na operação foram utilizadas duas viaturas e 40 homens. A água usada para conter o incêndio foi retirada de um hidrante próximo ao local. “Quando terminamos, avisamos às pessoas que residem ou trabalham próximo àquela área que ligassem para o número 193, caso acontecesse algum imprevisto. E foi o que fizeram quando perceberam novo foco de fogo. Então, podemos dizer que a população tem nos ajudado a monitorar os incêndios e até preveni-lo”, afirmou o coronel Robério.
Vai a leilão – De acordo com a gerente executiva do INSS, Rosângela Cabral, apesar de muita documentação ter sido queimada, os prejuízos não foram graves. “O que havia no prédio eram boletins e diários oficiais muito antigos. Não serviam mais para nada. O prédio também já ia ser desativado e não nos interessava mais – era apenas o depósito para estes documentos, tanto é que vamos colocá-lo em leilão. Hoje (ontem) mesmo enviaremos um documento a Brasília pedindo a liberação de dotação orçamentária, ou seja, pedindo verba para podermos pagar uma empresa para retirar tudo que ainda está no prédio”, afirmou Rosângela Cabral.
A gerente executiva do INSS disse que o prédio não estava abandonado e que possuía dois tipos de vigilância. “Tínhamos a vigilância humana durante o dia, e a partir das 17h30 começava a funcionar a vigilância eletrônica. Pode ser até que o incêndio tenha sido causado por curto-circuito no sistema interno dessas câmeras”, opina a gerente.
A perícia já está investigando as causas do incêndio, mas não há previsão de quando o resultado será divulgado.
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